Bem-Vindos Senhores,
Aqui é o Capitão Arock com mais um Editorial aqui
da CoOmics!
Então
senhores, essa semana estava sendo a semana especial do meu aniversario, mas
ontem (dia de fato do meu aniversario) ocorreu algo que é mais importante que
eu: o nosso querido e amado Chaves/Chapolin, vez a travessia. Roberto Gómez
Bolaños, que divertiu gerações, faleceu. E se o Chespirito não merece que eu
pare tudo pra falar sobre ele, não sei mais quem mereceria.
Roberto Gómez Bolaños nasceu na Cidade do México em 21 de
fevereiro de 1929. Herdou a veia artística do seu pai Francisco Gómez Linares
que era cartunista, pintor e ilustrador. Bolaños se formou em engenharia elétrica, mas nunca exerceu a profissão. Começou a carreiro como escritor na década de 50 atráves do radio e da televisão.
Bolaños foi apelidado pelo diretor de
cinema Agustín P. Delgado de Chespirito (forma diminutiva e castelhanizada do
vocábulo inglês Shakespeare (Chekspir)), que o considerava um
pequeno William Shakespeare, capaz de escrever histórias tão prolíficas e
versáteis quanto o autor inglês. Roberto ganhou este apelido quando escreveu o
roteiro para o filme Los Legionarios, primeiro filme em que Chespirito
trabalhou.
Em 1968,
começaram as transmissões Independentes de Televisão no México e Chespirito foi
chamado como escritor para a realização de um programa com duração de meia
hora. E assim, nasceu "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada". Ao lado
de Chespirito, contracenavam Ramón Valdés, Rubén
Aguirre e María Antonieta de las Nieves.
Em 1970,
o programa teve sua duração aumentada. Nessa época, surge o Chapolin
Colorado, um herói atrapalhado.
Um ano depois, foi criado o personagem que se
tornaria o maior sucesso de Bolaños, Chaves.
Ambos os personagens
funcionaram tão bem que as sketches se tornaram séries independentes de 30
minutos de duração em 1973, após o fim do Programa Chespirito.
Apesar de
ser mais conhecido pelos papéis Chaves e Chapolin, Chespirito também foi autor
de vários personagens, como Chompiras, Dr. Chapatin, Vicente Chambon e Chaparrón
Bonaparte.
Por
causa de seus roteiros recorrentes, os programas se tornaram sucesso em todo o
mundo, graças a simpatia de Roberto Gómez Bolaños e do grupo de atores em
distintas épocas formado por Carlos Villagrán, Ramón
Valdés, Florinda Meza, Rubén Aguirre, Édgar
Vivar, Angelines Fernandez, Raúl Padilla, Horacio Gómez
Bolaños e María Antonieta de las Nieves, que também encontraram a
fama internacional.
Em 1980,
seus sketches criaram um programa de uma hora semanal chamado de "Programa
Chespirito", e permaneceu no ar até 1995.
Chespirito também estrelou em filmes mexicanos,
escritos e realizados por ele mesmo como "El Chanfle" e "El
Chanfle 2", "Don Ratón e Don Ratero", "Charrito" e
"Música de viento".
Em 1992,
recebe o "Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México"
pelo roteiro da peça "La Reina Madre".
Como qualquer um de nós ele foi uma
presença e alegria constante na minha infância. E só posso dizer que pra esse
homem no céu não só tem pão como tem sanduiche de presunto. Descanse em paz
Chespirito.