terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Império

Império de consumo e da indecência humana em acreditar que é a espécie dominante dessa vasta galáxia. Ainda mais querendo, mais do que achando, que é capaz de dominar elementos que só a natureza manuseia com sabedoria. Não só a natureza, mas também outras espécies que respeitam a grande mãe. Nessa categoria, encontram-se aqueles que cansaram de ter seu ouro e suas riquezas exploradas, destruídas ou brutalmente tomadas pelos homens de grandes alturas com pequenos corações. Não sei se vingança pode ser declarada, mas essas curiosas criaturas arrumaram um jeito inteligente e sutil de darem seu troco: roubam os elementos que a raça humana tentou – e ainda tenta – dominar com falsa modéstia. Especialmente o fogo... Ah sim! O fogo! Fazer fogo não deveria alimentar um sistema escravo de notas de papéis coloridas com números em cima. Ainda mais quando essas notas são o que resta da morte cruel de árvores anciãs que cuidavam desses pequenos, que ficam sem entender como o homo sapiens quer controlar algo que é incontrolável. Ah... O fogo! Com essa dúvida lhes motivando o desejo de revolução, começaram com algo simples e impactante: roubam isqueiros. Será que com esse ato a nossa cretina espécie perceberá o quão dependente é da natureza? Sem ao menos agradecê-la por acender seus cigarros e suas outras drogas (algumas vindas da própria grande mãe), em um mundo onde o que é natural tem sido desfigurado, retaliado, menosprezado e destruído? A história Império é apenas um mero exemplo do que as pessoinhas orelhudas se ocupam em fazer. Você, leitor, já pensou no que eles são capazes?! Melhor ainda: você já conferiu onde está o seu isqueiro?!

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